Desconcerto #12 – Ozzy Osbourne II

Outra vez Ozzy! Pelo que dizem tomou gosto em arrancar cabeça de animais. A historia seguinte lembra muito a anterior, sobre o morcego, de onde deve ter vindo a inspiração (ou lembrança). Comentarios dizem que Ozzy Osbourne teria arrancado a dentadas a cabeça de uma pomba durante uma reunião com executivos da indústria fonográfica. O fato é que essa historia também é verdadeira.

Ozzy Osbourne

O fato aconteceu em 1981, em Los Angeles. Ozzy estava reunido com diretores de sua gravadora, negociando um novo contrato. Sob sugestão de sua esposa, Sharon, ele levava duas pombas no bolso do casaco, para soltá-las como forma de celebrar um possível acordo. Quando as coisas não saíram conforme o esperado, ele decapitou uma delas com uma mordida e cuspiu a cabeça no colo de uma secretária. Na epoca foi dito que não foi nada além de uma estratégia de marketing para atrair as atenções da mídia, tendo em vista que o disco de Ozzy não atingiu o sucesso esperado.

Peace.

Desconcerto #11 – Ozzy Osbourne

Desta vez não sei se denomino a situação como acidental, engraçada ou grotesca. O fato é que não é uma lenda, como dizem, mas sim uma historia real. Falo sobre o famigerado encontro entre Ozzy Osbourne e o Morcego.

Ozzy Osbourne

Na turnê do álbum ‘Speak Of The Devil’, em 1982, durante a apresentação na cidade de Des Moines, Iowa, um rapaz da platéia atirou um morcego no palco. Ozzy, pensando que fosse um briquedo, cerrou os dentes na cabeça do animal. Quando sentiu o sangue inundando sua boca, percebeu que era um morcego de verdade. Depois do incidente, ele teve que tomar algumas doses de vacina anti-rábica. Para quem ainda duvida, segue o video abaixo.

Ozzy e o Morcego.

Peace.

Musicalidade excedente

Fala-se muito em superação, mas determinadas pessoas realizam ações (quase) irreais, surpreendentes, que nos faz pensar que não há limites. Começo falando sobre Francis Anthony Melby Iommi, vulgo Tony Iommi.

Nascido em 19 de Fevereiro 1948 em Birmingham, na Inglaterra, Iommi se interessou pela Música na adolescência, quando teve aulas de piano, mas logo desistiu do instrumento e começou a tocar guitarra. Tony Iommi é o único membro que nunca saiu do Black Sabbath, além de ser membro fundador. Também tocou no Heaven and Hell, que é a mesma banda sendo liderada pelo poderoso vocal de Ronnie James Dio. Não utilizaram o nome ‘Black Sabbath’ por questões de direitos autorais. A carreira de Iommi quase acabou antes mesmo de começar. Ainda jovem trabalhou em uma indústria metalúrgica. Certo dia Iommi foi chamado para operar uma máquina compressora de metais. Sem experiência, ficou com os dedos médio e anelar da mão direita nas engrenagens do equipamento, amputando a ponta desses dedos. Tony consultou vários médicos e todos o desencorajam a poder voltar a tocar o instrumento, até que um dia, sem muita esperança de voltar a tocar, vai a casa de um amigo que lhe apresenta um guitarrista da cena underground britânica, que interpretava Blues com apenas os dedos indicador e médio. Ao ouvir aquilo, sentiu-se encorajado novamente, e resolveu voltar a tocar. Para isso, Tony derreteu a ponta de duas garrafas plásticas, as modelou para encaixarem nos dedos, e assim pode tocar de novo. O equipamento logo foi substituído por próteses plásticas.

Tony Iommi: “Quando ouvi o termo Heavy Metal pela primeira vez, não sabia do que falavam. Faz muitos anos. Quando, durante uma entrevista, alguém disse: “Isso é Heavy Metal”, eu disse: “O que? Que é isso?”. Simplesmente aconteceu que criei um estilo de musica, que todos gostaram quando começamos a escrever riffs. E por isso, o Black Sabbath parecia soar tão diferente. Essas poucas notas, você sabe, logo todos diziam: “Deus, isso é genial. Adoramos. Adoramos a sensação, arrepiam nossos pelos.” Nos deu a sensação de… que eramos isso como banda. Esse som, sabe, demoníaco, era o que os atraia até nós. Gostávamos do que fazíamos, gostávamos da ideia de um som diabólico nos riffs.”

O caso de Iommi parece até insignificante, talvez relativamente simples se comparado a habilidade surreal de Mark Goffeney, Americano de San Diego, California, conhecido como “Big Toe”, por um motivo simples: Mark nasceu sem os braços, então toca Violão com os pés. Atualmente faz parte da banda ‘Big Toe’, onde toca Guitarra e canta. Independente disso Goffeney consegue tirar um som muito limpo do Violão, tocando ‘Kryptonite’, do 3 Doors Down.

Também sem os braços, Johnatha Bastos tocando ‘Meus próprios meios’, do Oficina G3, utilizando apenas os pés.

Zheng Guigui, uma moça de 19 anos, da província de Henan (China) é uma verdadeira inspiração. Nasceu sem os dedos da mão direita, mas, apesar de sua deficiência, Zheng conseguiu o que sempre sonhou: se tornar pianista. De Richard Clayderman, ‘Souvenirs D’enfance’

Por fim outro exemplo em territorio nacional: João Carlos Martins, Maestro e Pianista, é também avaliado como grande especialista e intérprete da música de Johann Sebastian Bach, com dedicação tão intensa e meritória de admiração e respeito.

João Carlos Martins viu-se por diversas vezes privado de seu contato com o piano, ora por um nervo rompido, perdendo o movimento da mão direita em um acidente em um jogo de futebol em NY, ora devido a uma doença, ora por um ataque que sofreu em um assalto – golpe na cabeça que lhe fez perder parte do movimento das mãos novamente. Apesar de ter todos os motivos para desistir da Música, João Carlos Martins seguiu em frente e hoje atua como Maestro.

Sem duvida pode-se ir muito além do que se imagina. Provas vivas de sobeja determinação.

Peace.