Azul escuro

Hoje o dia amanheceu azul… mas azul escuro
Que de tão escuro ofuscou os olhares da manhã
Quase não se vê pessoas nas ruas
Só se vê farois acesos com o rasgar da chuva pela luz

E em cada fresta das gotas que caem do céu
Se faz melancolia escancarada em quem chega
Os sorrisos antes estridentes agora se abafam
Todos guardados em seus agasalhos

Não se fala nem com respirações
E os olhares timidos mal se cruzam
Silencio imperado senão pelo gotejar
Esse que risca como um punhal aquele quem carrega a saudade de quem não se vê.
1 de Junho de 2012 / Scott C.

Peace.