Mini-Filosofias sobre Pão

Viviane de Brito: VÉI! Ó a menina do meu curso compartilhando música do RBD. THE BEST OF RBD! PONTO.NET! Ainda diz “que saudades” com muitas vogais e faces tristes.

Scott Collie: Viviane?

Viviane de Brito: Oi?

Scott Collie: Você está certa de que me enviou essa mensagem ou é virus ou você está chapada ou a melhor comida que existe é batata-frita?

Viviane de Brito: RISOS! Ah… é que eu pensei coisas que havia pensado antes. Desculpa.

Scott Collie: AH! Eu nem vi que vocês estavam falando por aqui, mas não tem problema. Vida longa ao Rebelde!

Viviane de Brito: RISOS! Mas a batata-frita é uma das melhores comidas que existem, sim.

Scott Collie: Certeza! Melhor invenção do homem.

Viviane de Brito: Mas eu ainda prefiro pão!

Scott Collie: Pão? Pão é quase um condimento. Não se usa pão avulso.

Viviane de Brito: Sim, pão! Sou apaixonada por pão!

Scott Collie: É, tem bastante de gente que gosta de pão. Até tem aquela música: “pão pão pão / pão pão pá-pão / pão pão pão / pão-pão”.

Viviane de Brito: Tem?

Scott Collie: É, do Deep Purple.

Viviane de Brito: ULTRA RISOS!

Scott Collie: Famosa, até. Deve ser o hino dos pães, imagino.

Viviane de Brito: Nunca pensei nisso, deve ser mesmo!

Scott Collie: Tem que ter ciência no falar.

Viviane de Brito: Entendo… ou penso que entendo.

Scott Collie: O pensar como ato reflexivo trará a resposta em amido, logo osculos e palavras em não usual uso atingirão o pão de modo anomalo lucido. E além do mais, tem outra palavra com efeito final. Bom descanso! See ya.

Viviane de Brito: Deus do céu! O que você usa?

Peace.

Declarações musicais

O desencontro de palavras em meio ao vermelho classico que classifica a explosão de sentimentos e novas sensações dos recem casais (e antigos também!), a vontade de se declarar sem saber as palavras certas. O Músico tentou:
_Você é a quarta aumentada do meu Modo Lídio!
Ela não entendeu.
_Você é o II – V – I do meu Jazz!
Ela não entendeu.
_Você é o bend do meu Blues!
Ela não entendeu.
_Você é o tritono do meu Rock n’ Roll!
Ela entendeu.

Peace.

Azul escuro

Hoje o dia amanheceu azul… mas azul escuro
Que de tão escuro ofuscou os olhares da manhã
Quase não se vê pessoas nas ruas
Só se vê farois acesos com o rasgar da chuva pela luz

E em cada fresta das gotas que caem do céu
Se faz melancolia escancarada em quem chega
Os sorrisos antes estridentes agora se abafam
Todos guardados em seus agasalhos

Não se fala nem com respirações
E os olhares timidos mal se cruzam
Silencio imperado senão pelo gotejar
Esse que risca como um punhal aquele quem carrega a saudade de quem não se vê.
1 de Junho de 2012 / Scott C.

Peace.

Mãe, a minha

Mãe, dos conselhos sem fim
De sabedoria antecipada
Dos alertas conscientes
Das noites mal dormidas
Mãe, que acanhada ama sem dizer
Ama com o olhar de proteção
Sinto as milhas presentes na cor de sua voz
Mãe, a minha
Que zela, deseja
Cuida e espera
Mãe
Sem ela eu não seria
Por ela eu sou.

8 de Maio de 2012 / Scott C.
Peace.

Primeiro três

Já fazem três anos desde aquela tarde serena vista por seus olhos. Consegue acreditar em todo esse tempo? Consegue acreditar que aquele dia nossos corpos se chocaram pela primeira vez na imensidão de um abraço em que eu ainda vivo a lembrança? Os três anos me confessaram que a reciproca é verdadeira, mas quem haveria de duvidar de um encaixe tão perfeito? Cada vez que você se junta a mim rememoro aquela tarde, assim como tantas! Tarde essa onde era tudo novo e desconhecido, mas o futuro era certo, pois esse viu-se pronto quando nossos olhos permearam-se. Enquanto isso o mundo gira para todos os lados. Muitos se foram, muito se perdeu, e muito mudou: nem mais meus longos cabelos em que você se deleitava com brincadeiras existem mais. Mas aquele pulsar do coração continua firme, marcando o ritmo de um amor que veio para nunca mais ir.

1 de Maio de 2012 / Scott C.
Peace.

Feitos para a eternidade

Outro dia, na surpresa de uma monotona tarde de domingo no interior das Minas Gerais, recebi velhos companheiros, como se os tivesse visto ontem. Esquecemos a tarde com vinis e dialogos calorosos. Até que a conversa caiu sobre os amores, como haveria de ser, e logo um deles respondeu: “Sabe como eu sei que não a amo? Quando vocês questionam se amo, pergunto a mim mesmo e fico na duvida, e se fico na duvida é porque não tenho certeza, e se eu não tenho certeza é porque eu não amo”. Tal resposta impactou-me, e fez realizar que encontrei a mulher da minha vida, pois sempre que me perguntam sobre ela, no ato imagens correm meus olhos como quedas d’água, um longa-metragem do nosso futuro, casados por uma vida, com crianças pela casa, e a resposta é jogada aos céus como um esbravejar de contentamento, porque eu a amo e sei disso, desde sempre, para sempre. Pois então, minha flor, o melhor é ver-se sorrir.

17 de Janeiro de 2012 / Scott C.
Peace.

Chuva de desejos

Apesar de gostar da chuva
Ela carrega a infinitude da melancolia
(Me lembra alguem chorando)
No fatidico fim de tarde ela desce
E desce gelada
Arrepiando a alma
Todos os olhos cansados me veem
Esperando pelo dia que segue
Apelidado de outro ano
O proximo
Cheio de vontades
Agora a chuva acabou
Até o proximo ano
Até o proximo encontro

27 de Dezembro de 2011 / Scott C.

Peace.

Profissão: Músico – com orgulho e amor

Cansados estamos de gente falando para Deus e o Mundo várias coisas que eles supõem, dizendo que não é profissão, mas sim bagunça, que trabalhamos na noite para farrear, e que estamos em toda esquina. Poxa! É lamentavel conviver com pessoas que não nos respeitam a ponto de dizer “AH! Você é musicista! Mas você trabalha com o que?”. Essa historia é um circulo. Padeiros, Politicos, Empresarios, Jornaleiros – Todos precisam de nós assim como precisamos deles. Trabalham a semana toda e para espairecer procuram um show, uma peça de teatro, e mais! E nós trabalhamos a semana toda para proporcionar esse momento aprazivel para esses caras, com toda nossa alma e amor. Então vai me dizer que não é profissão? Mas não intimida. Estamos aqui, batendo o pé e batendo no peito: somos Músicos!

Larissa Nalini, adaptado por Scott C.
Peace.

Me lembrarei do amanhã

O que vejo agora é um céu tão melancolico que até parece saudosista
Um céu tão assustador que até parece alegre na lembrança
E a chuva completa minha cena
Cai e apalpa a alma. O céu chora conosco
Enquanto planejo meu jantar lembro da manhã de hoje
Conversamos, abraçamos, beijamos – Até elogiei seu olhar
O dia ainda nem acabou mas vejo isso tão distante
As semanas correm em poucas horas
Lembro também que da sacada assistimos a Roda Gigante
E da Roda Gigante assistimos a sacada
Lá em cima, logo quando parou, ela sorriu
Mas isso não é o que se chama de coincidencia
Foi o sorriso dela que fez parar
De tão encantador aquele sorriso desacelera o Mundo
Coloquei seus cabelos atras da orelha e lhe beijei a face
Senti tão doce aroma que me apaixonei outra vez no alto da cidade
Se minha Flor ficar mais cheirosa terei de usa-la como perfume.

29 de Outubro de 2011 / Scott C.

Peace.