Feitos para a eternidade

Outro dia, na surpresa de uma monotona tarde de domingo no interior das Minas Gerais, recebi velhos companheiros, como se os tivesse visto ontem. Esquecemos a tarde com vinis e dialogos calorosos. Até que a conversa caiu sobre os amores, como haveria de ser, e logo um deles respondeu: “Sabe como eu sei que não a amo? Quando vocês questionam se amo, pergunto a mim mesmo e fico na duvida, e se fico na duvida é porque não tenho certeza, e se eu não tenho certeza é porque eu não amo”. Tal resposta impactou-me, e fez realizar que encontrei a mulher da minha vida, pois sempre que me perguntam sobre ela, no ato imagens correm meus olhos como quedas d’água, um longa-metragem do nosso futuro, casados por uma vida, com crianças pela casa, e a resposta é jogada aos céus como um esbravejar de contentamento, porque eu a amo e sei disso, desde sempre, para sempre. Pois então, minha flor, o melhor é ver-se sorrir.

17 de Janeiro de 2012 / Scott C.
Peace.

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