Vida sonhadora

Sentado no sofá estou eu, explorando os harmonicos do Violão e vagamento em pensamentos dos quais melodias nunca me lembro, quando ouço seu calmo caminhar em predestinada direção. Aparece deslumbrante como o sol de cada manhã, e logo seu aroma enche a sala de ternura. De imediato seu abraço me acerta com candura. Meu peito palpita lapidando sensação, podendo eu ver lembranças e sentimentos em edificação. Damos as mãos, nos levantamos e passamos pelo portal, apreciando nossa companhia em orbital. Ela não consegue esconder o riso, nem eu. Caminhar adagial nos leva até a fonte de águas que se desdobram como cristais, casadas com as luzes eternas emitidas de todas as partes para em seguida abraçar o céu. Poderia ser um céu escuro dentro na noite, mas a lua gosta da nossa companhia e ilumina nossos rostos, para que vejamos o faiscar dos olhos, provando que é real. Então cubro-lhe com o cobertor e beijo-lhe a fronte. Ela pensou que não passou de um sonho, mas era tudo verdade.

13 de Junho de 2011 / Scott C.

Peace.

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