O quanto se ama

Quem sabe estar amando? Mas quem sabe ser amado? Saberá amar? Se souber o que é acordar e ir dormir pensando na mesma pessoa todos os dias, você sabe. Se souber o que é sonhar com uma vida ao lado dela, plenejando cada detalhe, cada segundo, você sabe. Se souber o que é fazer o impossivel para ver a outra pessoa abrir um sorriso, por menor que seja, você sabe. Mas o que eu sei é que não quero perder isso por nada. Será que sabe-se quanto se ama? Se dizem que é incomensurável, sem medida, sentimento eterno posso supor, pois se é o que sinto.

Amar e ser amado.

Bom saber que alguem se preocupa, desejando (sinceramente) o melhor, e que estará pronta para fazer-me feliz, mesmo que o mundo esteja desabando. Mesmo que em silencio. Mesmo que esteja ali só para apertar e esquentar as mãos, estará ali. Mas para saber o quanto eu a amo, apenas vivendo em mim.

17 de Abril de 2011 / Scott C.

Peace.

Minha dama és tu

Em vivências senti algo que tu também provastes.
Algo que o mundo todo sentiu, mesmo que não saiba.
Ingenuas experiências como a chegada de um presente.
Uma sensação intemporal do pertinaz anseio não tem fim.
A minima parcela de tempo que será lembrada por toda a vida.
Pois digo, então, minha dama: cada segundo em tua presença és assim.

Perene.
És a esperança do riso.

Memoria, a minha, não deixar-me-ia mentir.
Mesmo sem o já esquecido elixir.
Nem o sonho quer ter um final.
Não até tornar-se real.

És meu inesperado presente esperado.
Então o esperado inesperado foi.
És a surpresa de cada dia.
És a candura do meu viver.

És minha dama – Juliana.

30 de Março de 2011 / Scott C.

Quando diamantes revelam segredos

Velhos conhecidos sentados a mesa. Mas quem se importa?
Ela está lá. Ainda não sei quem ela é, e nem ela sabe quem
sou eu. Mas quem se importa quando só ela importa? Quem
se importa quando os olhares se cruzam e o mundo passa
despercebido? Importo-me. E foi justamente o que aconteceu
quando nossos olhos se cruzaram em meio a movimentação
de um dia que tinha tudo para ser só mais um.
Olhos de amante, diamante – de diamante.
E então nasceu o sentimento mais puro e singelo que pode
existir. Em segredo. Sim, pois quem seria louco de dizer que
estava apaixonado por um olhar? Pois eu fiquei. Quem poderia
negar aquela beleza? Aqueles olhos que me convidavam a olhar
mais de perto, mas ainda timidos e graciosos. Timidez charmosa.
Para a minha sorte passei a conhece-la, e para maior satisfação
descobri que era muito além de beleza.
E para imensuravel alegria: era reciproco!
Agora eu e a bela dos olhos surreais formamos um acorde que
surgiu do silencio, depois da pausa que só estava esperando
sua chegada para colocar música em meu viver.
O diamante refletiu o amor da minha vida.

19 de Janeiro de 2011 / Scott C.

O caminhar da bela

Deslumbrante a luz do dia, vai de encontro ao sol
Passos lentos e suaves, contagiantes como uma dança
Estou acompanhando cada um deles
Daqui só posso ver os cabelos indo e vindo
Distante, mas não menos privilegiado.
O vento traz seu aroma ao meu encontro
Ela sabe que estou acompanhando
Sim, ela sabe. Ela adora.
Adora saber que estou sempre por perto
Sempre guardando e protegendo
E assim seguimos…
Cuidando do amor que veio para nunca mais ir.

5 de Janeiro de 2011 / Scott C.

Peace.

Dizeres da Alma

Dizeres não se fazem necessarios, apenas sinta.
Silencio. Nossos dedos estão entrelaçados. Não conseguimos
desviar o olhar. E não queremos. Queremos assim, juntos, a
qualquer hora, em qualquer lugar, em qualquer momento.

Olho em seus olhos e a abraço forte.
Aquele abraço em que sentimos a enternidade passar diante
de nós enquanto ele acontece.
Não disse nada.

Reclino e a beijo intensamente.
Aquele beijo em que perdemos o folego como se fosse o ultimo
deles, ainda com a mesma doçura do primeiro.
Mas não disse nada.

Repouso e a acaricio delicadamente.
Aquele ar familiar nos envolve. Minhas mãos contornam seu rosto,
afagando branda pele e alisando os cabelos, até que caia no sono.
Eu não disse nada.

Um sorriso escapa por entre meus lábios.
A envolvo em meus braços com força suficiente o bastante para
saber que nunca irei deixa-la.
Mas não disse nada.

Aprecio cada detalhe, pois cada detalhe me parece belo.
Cada olhar, cada sorriso,
cada toque, cada abraço,
cada suspiro.

Ainda em silencio meus olhos brilharam.
Mas para que não haja pedra sobre pedra,
para que não restem duvidas, aqui eu confesso:
Amo você.

8 de Novembro de 2010 / Scott C.

Peace.

O Vento

É tarde e o vento sopra.

Entre a paisagem deserta e solitária da floresta de
concreto a lua é visivel. Em sua ausência ela brilha
como se quisesse me guiar até você.

A chuva cai em minhas mãos como um lamento,
ansiando pelo toque que serenará as lagrimas de
saudade e despertará o riso solene.

Desejo veemente.

O trovão é grito desesperado que clama pelo abraço.
O abraço que tudo cala apenas para sentir o júbilo
de um coração.

É tarde e o vento ainda sopra.

O estalar perene da chuva de encontro ao solo acalma
a alma para o proximo encontro. Incutida aflição carrega
o som pacificador.

É tarde e o vento ainda sopra.

É tarde e ainda estou aqui, sentindo o vento correr
pelo meu rosto, esperando que um dia ele sopre você.

28 de Setembro de 2010 / Scott C.

Peace.

O amor conquista tudo

Uma das definições para a Poesia é o que desperta o sentimento do belo, e nada pode ser mais belo que o amor. A introdução para as postagens sobre Poesia não vem num conjunto de versos, mas sim na forma visual, onde as palavras serão sentidas com o olhar apreciador.
Poesia é inspiração, e a minha chama-se Juliana Pinheiro, minha flor, a quem dedico inteiramente o video que segue, pois trata-se da nossa historia, em homenagem ao nosso um ano e meio de namoro. Não resta mais nada a dizer, pois o video dirá por si só que o amor pode, sim, ser vivido intensamente e verdadeiramente quando há reciprocidade entre as almas.
Amo aquela em que meus labios sonham tocar outra vez.

Peace.