Dizeres da Alma

Dizeres não se fazem necessarios, apenas sinta.
Silencio. Nossos dedos estão entrelaçados. Não conseguimos
desviar o olhar. E não queremos. Queremos assim, juntos, a
qualquer hora, em qualquer lugar, em qualquer momento.

Olho em seus olhos e a abraço forte.
Aquele abraço em que sentimos a enternidade passar diante
de nós enquanto ele acontece.
Não disse nada.

Reclino e a beijo intensamente.
Aquele beijo em que perdemos o folego como se fosse o ultimo
deles, ainda com a mesma doçura do primeiro.
Mas não disse nada.

Repouso e a acaricio delicadamente.
Aquele ar familiar nos envolve. Minhas mãos contornam seu rosto,
afagando branda pele e alisando os cabelos, até que caia no sono.
Eu não disse nada.

Um sorriso escapa por entre meus lábios.
A envolvo em meus braços com força suficiente o bastante para
saber que nunca irei deixa-la.
Mas não disse nada.

Aprecio cada detalhe, pois cada detalhe me parece belo.
Cada olhar, cada sorriso,
cada toque, cada abraço,
cada suspiro.

Ainda em silencio meus olhos brilharam.
Mas para que não haja pedra sobre pedra,
para que não restem duvidas, aqui eu confesso:
Amo você.

8 de Novembro de 2010 / Scott C.

Peace.

Uma resposta para “Dizeres da Alma

Deixe um comentário