Hungarian Rhapsody No.2, por Pernalonga

Quando criança nos deparamos por diversas vezes com a chamada Música Erudita sem nos atentar. Os desenhos da decada de 80 e 90 eram carregados por essa forma instrumental, em especial classicos como Pica-Pau, Mickey e Tom & Jerry. Porém, geralmente só como plano de fundo, eventualmente ligando alguma frase musical a algum movimento do personagem. Até que os diretores tiveram uma ideia melhor, e entregaram a seguinte tarefa ao Pernalonga: tocar a Rapsódia Húngara Número 2 de Franz Liszt (Hungarian Rhapsody No2). Liszt (1811-1886) era Húngaro pelo lugar de nascimento e pela fama das Rapsódias Húngaras escritas para Piano, obras de alto virtuosismo pianístico. Com essas obras Liszt criou o nacionalismo musical de sua nação e tornou a música húngara conhecida no mundo inteiro.

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Rowan Atkinson e o Piano Invisivel

Como dito anteriormente, Rowan Atkinson é flexivel em seus papeis, e absolutamente criativo, merecendo toda admiração. Este artigo, assim como “Rowan Atkinson e a Bateria Invisivel“, foi retirado do arquivo ‘Rowan Atkinson Live!’. Trata-se das desventuras de um Pianista com um Piano… invisivel! Outra vez não irei estragar a surpresa. Bom divertimento.

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Kitara – Guitarra Touchscreen

Como foi comentado certa vez no Stone Bones, no artigo Air Piano, os instrumentos estão se renovando, acompanhando a tecnologia. Ou também a renovação do carater estetico ligado ao sonoro, como a Sonic Wind. Há pouco tempo atras esse termo era impensavel na Música, mas finalmente aconteceu. Como a maioria dos aparelhos moveis, a tecnologia touchscreen chegou na Música, e para maior surpresa, chegou para a Guitarra também.

Kitara

Kitara é uma Guitarra, mas apenas na forma de enxergar o instrumento. Na realidade é um dispositivo com interface totalmente digital que oferece diferentes possibilidades sonoras, porém é um som sintetico e logicamente não se compara ao som das cordas, além de questões como a reverberação da madeira. Na busca por um timbre perfeito, guitarristas gastam tempo e dinheiro escolhendo madeiras, ferragens e demais equipamentos para fazer um som de qualidade. Se for levado em consideração que um simples cabo de baixa qualidade já derruba grande parte do som que o instrumento poderia soar, é possivel ver o ‘defeito’ da Kitara. Entretanto esse instrumento aborda distintas aplicações em estúdios, shows (DJs, em especial), Música improvisada, sintetica, eletrônica e mais. A Kitara, lançada pela Misa Digital Instruments em 2011, possui 24 casas (frets), cada uma com um botão sensível ao toque, o que permite maior mobilidade das mãos. Em compensação, ela não tem nenhuma corda. Toda a parte de ataque é executada sobre uma tela touchscreen, de oito polegadas, localizada no corpo do instrumento. A tela, além de simular as cordas e conseguir detectar tanto notas únicas quanto acordes, ainda possui modos diferenciados. Em um deles, por exemplo, o usuário pode produzir efeitos variados a alterá-los usando o esquema de mapeamento de eixos da tela. Ainda possui saída de áudio e MIDI, saída para headphone, sintetizador onboard com vários efeitos programáveis e outros pré-prontos (chorus, delay, wah-wah), mais de cem sons digitais e funciona usando o sistema operacional Linux. A guitarra pode ser encomendada no site oficial do desenvolvedor, e vem em dois modelos: a tradicional, por 849 dólares e a edição limitada, que possui mais recursos, por 2.899 dólares.

Criação de veras interessante com o poder de instigar a mídia por essa tecnologia. Mas o espaço das Guitarras convencionais jamais será derrubado, assimo como a Bateria Eletrônica: jamais substituiu a convencional. Grande parte dos bateristas tem uma, até pela praticidade na hora de ensaios, por causa do fone de ouvido (por exemplo), mas não substituem a convencional.

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Violão a cinco vozes

Recentemente o grupo Walk Off The Earth foi destaque na Interweb devido a um criativo video. Eles, juntamente com a cantora britânica Sarah Blackwood, gravaram um cover da canção “Somebody That I Used To Know”, do belgo-australiano Gotye. Até então, normal. O curioso do video é que todos eles tocam o mesmo Violão, cinco pessoas executando apenas um instrumento.

Interessante como conseguem desenvolver varias vozes no mesmo instrumento. Além da melodia e do baixo, há o carater percussivo, e também detalhes preenchendo a melodia. O grupo Canadense é formado por Marshall (Guitarra, Voz), Gianni Luminati (Baixo, Voz), Taylor (Piano, Voz) e Joel Cassady (Bateria), porém todos eles dominam outros instrumentos. Hoje são uma das poucas e verdadeiras bandas independentes na indústria da Música, sem ajuda de gravadoras, empresários, agentes de reserva ou publicitários. Seu sucesso vai através do boca-a-boca dos fãs dedicados. Para saber um pouco mais sobre o grupo, Walk Off The Earth.

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Escadaria Pianista

Diante dos problemas rotineiros falta musicalidade na vida dos cidadãos de uma grande cidade. Alguns dizem que não se pode mudar hábitos e atitudes de outras pessoas, mas… um grupo de cientistas usando o termo “diversão” fez com que as pessoas deixassem de usar uma escada rolante e passassem a usar uma longa escadaria, que fica ao lado da escada rolante.

The Dreaded Stairs

No Metro de Stockholm, a ideia foi a seguinte: agregaram teclas do Piano a cada degrau, com sensores sonoros, ou seja, assim que a pessoa pisar em determinado degrau, uma nota será emitida. No início, antes da ideia, 97% das pessoas subiam apressadas pela escada rolante. Depois do experimento, o modo como as pessoas reagiram em relação a Escada com teclas de Piano, levou ela a ser a primeira escolha, e não mais a escada rolante. O número de pessoas que subiram as escadas mudou de “quase nada” para 66%.

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#Grafico – O que as pessoas pensam que Música Classica é?

– Qualquer coisa tocada em instrumentos não eletrônicos;
– Aquela velha porcaria que se ouvia na Idade Média;
– Peças chatas de piano que crianças asiáticas tocam;
– O que? Não ouço isso desde meus 50 anos…
– Emoções em forma musical com centenas de melodias e harmonias únicas escritas por verdadeiros gênios musicais.

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Flight of the Bumble Bee

Qualquer um que teve sua infancia ligada a desenhos animados irá se lembrar dessa canção. Para os músicos, um tanto desafiadora devido sua velocidade. Já foi tocada de muitas maneiras.
No Acordeon, por Alexander Dmitriev;

No Piano, por Maksim;

No Violão, por José Feliciano;

No Orgão, por Carol Williams;

Mas nenhuma dessas se compara a espetacular execução de Malena Ernman. O que diferencia e torna ainda mais complexa é que Malena canta a melodia, o que exige um enorme controle vocal para executar os intervalos com precisão. Na apresentação que segue, acompanhada por Martin Fröst e Niklas Sivelöv.

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