Desconcerto #13 – Kirk Hammett

Kirk Hammett, guitarrista do Metallica, em um belo e sereno dia resolve fazer um estrondoso solo de guitarra em sua Flying V, e em todo seu extase direciona a guitarra para o publico no pensamento de que eles vão delirar com o mais puro nectar dos Deuses, quando na realidade sua guitarra é tomada e ele, com toda sua sem-gracessa, fica sem saber o que fazer. Até que um Roadie (provavelmente) se arremessa contra o publico como se fosse salvar alguem que caiu em alto mar. Hilario! O trecho faz parte do vídeo “Cliff ‘Em All”, gravado em 12 de agosto de 1983, em Chicago.

Peace.

Kitara – Guitarra Touchscreen

Como foi comentado certa vez no Stone Bones, no artigo Air Piano, os instrumentos estão se renovando, acompanhando a tecnologia. Ou também a renovação do carater estetico ligado ao sonoro, como a Sonic Wind. Há pouco tempo atras esse termo era impensavel na Música, mas finalmente aconteceu. Como a maioria dos aparelhos moveis, a tecnologia touchscreen chegou na Música, e para maior surpresa, chegou para a Guitarra também.

Kitara

Kitara é uma Guitarra, mas apenas na forma de enxergar o instrumento. Na realidade é um dispositivo com interface totalmente digital que oferece diferentes possibilidades sonoras, porém é um som sintetico e logicamente não se compara ao som das cordas, além de questões como a reverberação da madeira. Na busca por um timbre perfeito, guitarristas gastam tempo e dinheiro escolhendo madeiras, ferragens e demais equipamentos para fazer um som de qualidade. Se for levado em consideração que um simples cabo de baixa qualidade já derruba grande parte do som que o instrumento poderia soar, é possivel ver o ‘defeito’ da Kitara. Entretanto esse instrumento aborda distintas aplicações em estúdios, shows (DJs, em especial), Música improvisada, sintetica, eletrônica e mais. A Kitara, lançada pela Misa Digital Instruments em 2011, possui 24 casas (frets), cada uma com um botão sensível ao toque, o que permite maior mobilidade das mãos. Em compensação, ela não tem nenhuma corda. Toda a parte de ataque é executada sobre uma tela touchscreen, de oito polegadas, localizada no corpo do instrumento. A tela, além de simular as cordas e conseguir detectar tanto notas únicas quanto acordes, ainda possui modos diferenciados. Em um deles, por exemplo, o usuário pode produzir efeitos variados a alterá-los usando o esquema de mapeamento de eixos da tela. Ainda possui saída de áudio e MIDI, saída para headphone, sintetizador onboard com vários efeitos programáveis e outros pré-prontos (chorus, delay, wah-wah), mais de cem sons digitais e funciona usando o sistema operacional Linux. A guitarra pode ser encomendada no site oficial do desenvolvedor, e vem em dois modelos: a tradicional, por 849 dólares e a edição limitada, que possui mais recursos, por 2.899 dólares.

Criação de veras interessante com o poder de instigar a mídia por essa tecnologia. Mas o espaço das Guitarras convencionais jamais será derrubado, assimo como a Bateria Eletrônica: jamais substituiu a convencional. Grande parte dos bateristas tem uma, até pela praticidade na hora de ensaios, por causa do fone de ouvido (por exemplo), mas não substituem a convencional.

Peace.

Violão a cinco vozes

Recentemente o grupo Walk Off The Earth foi destaque na Interweb devido a um criativo video. Eles, juntamente com a cantora britânica Sarah Blackwood, gravaram um cover da canção “Somebody That I Used To Know”, do belgo-australiano Gotye. Até então, normal. O curioso do video é que todos eles tocam o mesmo Violão, cinco pessoas executando apenas um instrumento.

Interessante como conseguem desenvolver varias vozes no mesmo instrumento. Além da melodia e do baixo, há o carater percussivo, e também detalhes preenchendo a melodia. O grupo Canadense é formado por Marshall (Guitarra, Voz), Gianni Luminati (Baixo, Voz), Taylor (Piano, Voz) e Joel Cassady (Bateria), porém todos eles dominam outros instrumentos. Hoje são uma das poucas e verdadeiras bandas independentes na indústria da Música, sem ajuda de gravadoras, empresários, agentes de reserva ou publicitários. Seu sucesso vai através do boca-a-boca dos fãs dedicados. Para saber um pouco mais sobre o grupo, Walk Off The Earth.

Peace.

O Som do Coração

Tal filme, devido aos falsos cliches mundanos da nossa sociedade, aparenta ser uma grande besteira falaciosa, mas ao contrario: obra profunda, de fato, para os que se interessam pela realeza do sentimento regado a Música. Lançado em 2007, esse filme retrata a história de um garoto de 11 anos (Evan Taylor, interpretado por Freddie Highmore) que passa toda sua infância em um orfanato, sendo fruto de um encontro casual entre dois jovens Músicos, Layla Novacek (representada pela atriz Keri Russell), uma Violoncelista, e Louis Connelly (representado pelo ator Jonathan Rhys Meyers), um Guitarrista, o que faz com que ele desde de cedo desenvolva habilidades musicais. Evan Taylor passa sua infancia no orfanato por decisão do Pai de Layla que, receoso que o neto atrapalhasse sua carreira artística, falsifica a assinatura e autoriza a doação logo após o nascimento, dizendo a sua filha que a criança morrera após o parto. Portador de um dom musical extraordinário e distante de sua família, o menino cresce com o sonho de encontrar seus pais, acreditando que a Música o levará até eles. Com trilha sonora de Mark Mancina, a harmonização sublinha de maneira convincente os principais momentos do filme, ressaltando ainda mais a figura de Highmore em cena – seja esta séria ou descontraída – recebendo indicação ao Oscar por melhor música em 2008.

01 – Main Title [Mark Mancina]
02 – Bach / Break [Steve Erdody and Jonathan Rhys Meyers]
03 – Moondance [Featuring Jonathan Rhys Meyers]
04 – This Time [Jonathan Rhys Meyers]
05 – Bari Improv [Kaki King]
06 – Ritual Dance [Kaki King]
07 – Raise It Up [Jamia Simone Nash and Impact Repertory Theater]
08 – Dueling Guitars [Heitor Pereira and Doug Smith]
09 – Elgar / Something Inside [Steve Erdody and Jonathan Rhys Meyers]
10 – August’s Rhapsody [Featuring Freddie Highmore – Mark Mancina]
11 – Someday [John Legend]
12 – King Of The Earth [John Ondrasik]
13 – God Bless The Child [Chris Botti and Paula Cole]
14 – La Bamba [Leon Thomas III]
15 – Moondance [Chris Botti]

Como visto acima, Jonathan Rhys Meyers integra a trilha sonora em diversas peças. Então em seguida, por ele, ‘Something Inside’.

A figura de Evan Taylor, mais tarde conhecido como August Rush, demonstra o previsivel exemplo de perseverança, não desistencia de sonhos, sempre em busca dos objetivos independente da distância que eles se encontram, conectando isso a Música. Para exemplificar, abaixo alguns dialogos retirados da obra:

Evan Taylort/August Rush (Por Freddie Highmore):

_Ouça! Consegue ouvir?
_A música?
_Eu consigo ouví-la em qualquer lugar.
_No vento… No ar… Na luz. Está ao nosso redor.
_Agente precisa se abrir. Agente só precisa ouvir.

Wizard [Mago] (Por Robin Williams):

_Você sabe o que é música?
_É um lembrete de Deus de que tem alguma coisa além de nós no universo. Ligação harmônica entre todos os seres vivos, em todo lugar. Até nas estrelas.
_Sabe o que tem lá fora?
_Uma série de tons maiores. É um arranjo da natureza governada pelas leis da física, do universo inteiro. Som harmônico, energia pra estar de acordo…

August Rush

Ele (Evan) seguiu a Música com o único objetivo de encontrar seus pais e criou através da Música o caminho de notas que os atrairiam. Já o Mago representa o materialismo do dom musical, a perda de conexão da alma com o universo. Ele tem todas as percepções latentes que Evan tem, ele percebe isto no universo, porém perdeu sua ligação interna consigo mesmo, com a Música, com Deus. Ele ama a Música, mas perdeu seu amor próprio ao transforma-la em um meio de sobrevivência parasitico, lucrando com o talento dos outros. Para encerrar, um trecho musical onde Evan descobre o Violão e começa a tocar e se divertir. A peça foi composta por Kaki King e se chama ‘Bari Improv’. Nota-se o estilo Fingerstyle. Para quem não se lembra, Debulhando o Fingerstyle.

Peace.

Instrumentos Incógnitos #14 – Nano Guitarra

No verão de 1997, no Centro de Nanofabricação de Cornell, em Ithaca, Nova York, o estudante Dustin Carr construiu uma ‘nano guitar’. Para quem não sabe, nano é algo de dimensão extremamente reduzida, ou seja, infimo. De uma ponta a outra são apenas 10 mícrons de comprimento, sendo um dos dispositivos mecanicos de silicio mais pequenos do mundo. Em comparação, o diâmetro de um cabelo humano tem 200 microns. Na linguagem cientifica, um mícron é um milionésimo de um metro, um nanômetro é um bilionésimo de metro.

Nano Guitarra

Cada uma de seis cordas da guitarra mede cerca de 50 nanômetros – 100 átomos aproximadamente. Um microscópio de força atômica ataca as cordas, produzindo um som que, como já se pode imaginar, é inaudível ao ouvido humano. Carr usou uma máquina de alta tensão de feixe de elétrons para elaborar a guitarra de corpo sólido a partir de um único cristal de silício. O projeto também é um marco significativo na busca de construção de chips de computador com o tamanho reduzido (mais ainda do que são na atualidade), mais baratos e com menor consumo de energia. Existem dois modelos de Nano Guitarra. Essa citada acima, e outra que é cerca de cinco vezes maior do que sua antecessora, mas ainda exige um microscópio para ser vista.

Nano Guitar - Second model

Suas cordas são feitas de silício, medindo cerca de 12 micrômetros de comprimento e com uma seção transversal de 150 por 200 nanômetros. Estas nanocordas vibram em freqüências 17 oitavas mais altas do que as cordas de uma guitarra normal, algo como 130 vezes mais alto. É claro que o aparato não produz boa música. Na verdade, aos ouvidos humanos, ela não produz música nenhuma: os pesquisadores utilizaram um equipamento eletrônico específico para detectar as vibrações e convertê-las em sons audíveis. Como tocar algo tão pequeno? Utilizando feixes de raios laser. Os pesquisadores observaram que a luz de um laser pode causar oscilações em nanodispositivos que apresentem as características mecânicas adequadas. Sekaric, que desenvolvou esse segundo modelo, utilizou essas características no projeto de sua Nano Guitarra. As cordas são tocadas focalizando-se um feixe preciso de raio laser sobre cada uma das cordas. Quando as cordas vibram, elas criam padrões de interferência na luz refletida de volta, os quais podem ser detectados e convertidos em notas audíveis. Os tons gerados pelas cordas dependem de seu comprimento e não da tensão a que as cordas estão submetidas, como em uma Guitarra comum.

Peace.

Vibração das cordas

Qualquer um que tenha desenvolvido uma harmônia na Guitarra/Violão sabe que vibração das cordas é um fenômeno quase mágico, misterioso. Há quem faça uma comparação com um Trem em movimento. Na Zona Rural a xícara de chá de chacoalha no piris: isso é um tipo de vibração. Mas o trilho está vibrando também: segunda vibração. Ele mesmo vibra enquanto se move: terceira vibração. O Trem inteiro está correndo em curvas em ‘S’ em um vale sinuoso. A vibração final, enorme. Da mesma forma, uma corda dedilhada tem muitas camadas diferentes de vibrações acontecendo simultaneamente. A seqüência inteira está se movendo lado a lado, o que cria o tom fundamental que atrai o ouvido humano. Mas as menores vibrações criam tons que são difíceis de serem captados, mas sem eles as cordas do Violão soariam mais como bips eletrônicos, um som “seco”, sem vibração. Todos sabemos da existencia das ondas, mas imaginava-se que eram pequenss, invisiveis a olho nu, imperceptíveis, mesmo quando atrasadas (slow motion). Mas é possivel, sim, e é algo incrivel de se ver. Neste video, por Mike Salovich, o que impressiona é a a grandeza das oscilações.

Ouça essas tão sutis nuances em suas notas de Violão, o som da harmônia tocando discretamente por trás do tom fundamental. Outro rapaz demonstra as oscilações, mas com a vista do interior do instrumento.

Peace.

Sonic Wind – Nova visão da Guitarra / 100º Artigo

Iniciei o Stone Bones há nove meses atras sem nenhuma pretenção além de compartilhar minhas Poesias e Arte das mais distintas formas pelas mãos de outras pessoas. Mas hoje o site alcança a centesima postagem e 12 mil olhares em menos de um ano. Fico de veras satisfeito, ainda mais por se tratar de um espaço amador e desconhecido, sem contar que em nosso pais a Arte é minimamente valorizada. Dito isso agradeço ao que passaram aqui, assiduos ou não. Hoje, pela primeira vez na trilha do Stone Bones, comento sobre o meu instrumento: Guitarra Electrica. Não a que conhecemos, mas sim uma versão alternativa desenvolvida por Hector Trevino – Projetista e Construtor de Instrumentos. Essa alteração consiste em uma Guitarra de corpo ‘vasado’, ou seja, oca. De acordo com Hector, oferece mais ressonância e sustentação natural do que as tradicionais Guitarras Eléctricas de corpo sólido. Além disso conta que é equilibrada e confortável. Atualmente está formando sua criação de edição limitada – Vinte peças, custando R$3.000 dólares nos EUA – construída à mão para shows e exposições da guitarra, dando aos guitarristas a possibilidade de experimentá-la. Esse modelo é chamado Sonic Wind, também conhecido por Guitarra de Câmara Aberta.

Hector mostrando duas replicas da Sonic Wind - Prototipo e produto final.

Dados Tecnicos:

A guitarra possui painéis de bordo ligeiramente curvados com o corpo que se juntam para formar uma câmara aberta, e além da ressonância muito elogiada, o projeto também nega qualquer efeito de amortecimento que o corpo pode ter em sustentar a nota com clareza, mantendo o braço da guitarra longe do corpo do guitarrista. Sonic Wind - Vista das extremidades

O braço tem um tensor 2-way regulável e é coberto com um espelho de ébano 1,7 polegadas de largura, com 24 trastes jumbo. Todos os componentes eletrônicos são blindados. Há um captador Seymour Duncan Custom 5 na ponte e um captador de Jazz no braço. Um switch de 5 vias oferece funcionalidade tanto para humbucker como para single coil. As cordas são mantidas no final do corpo por um estandarte de aço inoxidável e especialmente fabricado para a guitarra Sonic Wind, que em seguida passa por uma ponte Tune-o-matic no seu caminho para chegar até as tarraxas da mão. Para mais detalhes tecnicos, informações sobre apresentações e contato: Sonic Wind.

Sonic Wind

Peace.

Transposições

Hoje acontecem processos de transposição e experimentalismo que estimulam a curiosidade. Arranjos para Harpa apartir da Guitarra, ou de um Sintetizador para um Banjo! O Músico Buddy Greene faz algo (quase) impensável: Medleys de Música Classica na Gaita diatonica em C (dó). Geralmente esse instrumento é usado em generos como Blues, o que causa a estranheza. O talentoso Buddy também canta, compõe e, além da Gaita, toca Violão. Para desmonstrar, Senhor Green se apresentou tocando as seguintes peças: ‘Jesu, Joy of Man’s Desiring’ de J.S. Bach (dó), ‘Mozart’s Piano Sonata’ (dó), Rossini’s William Tell Overture (dó), logicamente fazendo determinadas adaptações e utilizando tecnicas como ‘bend’ quando necessario.

Partindo para o lado rustico surge The Cleverlys, uma banda fundada na tradição Bluegrass. Para quem não sabe, esse gênero é uma variação do Country raiz, criado por imigrantes britânicos nos Estados Unidos no início do século XX, com um som, de fato, caipira e rebuscado.

The Cleverlys

A banda faz tributo a Katy Perry, Shaggy, e até Black Eyed Peas, mas o mais curioso foi a versão para o tema do jogo Super Mario, substituindo a linha sintetica por Banjo, Violão e mais. Nas demais canções eles adaptam as letras ao seu vocabulario, o que deixa ainda mais divertido.

Mas não há necessidade de ir tão longe para encontrar tal processo. No Brasil o jovem Jonathan Faganello ganhou prestigio ao executar uma classica canção do repertorio Heavy Metal da banda Iron Maiden, ‘Fear of The Dark’, na Harpa. Jonathan participou do programa Altas Horas, na Rede Globo, e mostrou que é possivel executar uma peça Popular em um instrumento Erudito.

Para encerrar ainda menos usual que os demais! Os que apreciam Música Eletronica se divertem com ela seja onde for, mas certamente não imaginaram escutar clássicos do Daft Punk como ‘One More Time e Around The World’ no teatro.

Trinity Orchestra

Pois essa foi a ideia de uma jovem Orquestra da Irlanda, intitulada Orquestra Trinity, substituindo os sintetizadores e criando uma nova forma de se tocar as obras Eletronicas. Composta por estudantes, executou na integra o álbum “Discovery”, do duo Daft Punk, no Trinity College Dublin’s Exam Hall. Distinta e não usual performance Orquestral gerando surpreendente resultado. Por Orquestra Trinity, ‘One More Time e Around The World’:

Peace.

Instrumentos Incógnitos #10

Em comemoração a decima postagem sobre instrumentos exoticos, o Instrumentos Incógnitos de hoje não traz o nome de nenhum instrumento pelo fato de não ser nenhum instrumento estranho ao conhecimento popular. Ainda falando sobre comemoração, hoje Stone Bones comemora a marca de (quase) oito mil visitantes em sete meses, logo agradeço a todos os leitores, assíduos e acidentais, pois realmente não esperava por isso. Outra vez, obrigado. Esperem por mais! Continuando: o que faz a sessão de hoje estranha é a estetica desses instrumentos. Hoje trouxe varias guitarras e alguns violões (e contra-baixos) com um visual discutivel em relação a questão beleza.

Clique e amplie, humano.

Para visualizar postagens antigas que abordam o mesmo tema, com variados, estranhos e não-usuais intrumentos, acesse Instrumentos Incógnitos.

Peace.

Fritando os dedos

Recentemente o guitarrista John Taylor, de Arvada, Colorado, atingiu a assombrosa marca de 600 notas por minuto, o que implica na quebra do recorde mundial, consequentemente fazendo de John o guitarrista mais rapido do mundo.

John Taylor

Para o ato ele tocou a peça “Flight of the Bumblebee”, de Rimsky-Korsakov, transformando (ao meu ver) em algo totalmente bizarro. Uma peça que já mantem uma velocidade consideravel passou para o absurdo. Além disso John também é professor, atendendo por Dr. Hot Licks.

Falando em fritadores, não há como esquecer um nome: Michael Angelo Batio. O que MAB faz é simplesmente aterrorizante. Não há limites, nada é impossivel, tocando com extrema velocidade, por cima e por baixo do braço da guitarra, com hammers em guitarras de dois, tres, quatro braços!

Michael Angelo Batio

Michael Angelo é um guitarrista Norte-Americano Bacharel em Teoria Musical pela Northeastern Illinois University, ambidestro, conseguindo tocar as mesmas (ou diferentes) harmonias ao mesmo tempo, sendo o inventor da guitarra de dois braços opostos em forma de “V”, a Double V-Neck, e da guitarra de quatro braços em forma de “X”, a Quad Guitar X-400, que utilizou enquanto estava em turnê com o Nitro. Apesar da ‘fritação’, o som que ele tira do instrumento é perfeitamente fluente e limpo. Em 2003 foi eleito como o melhor e mais rapido guitarrista do mundo.

Não é um estilo que apetece a mim, mas admito o quão admiravel é antingir tal nivel. Por fim encerro com Vinnie Vincent, ex-guitarrista do KISS, que também roda por esses trilhos faiscantes. Com participação especial de Mark Slaughter, uma das vozes mais poderosas do Hard Rock, “Love Kills”.

Peace.